O ano de
2013 tem sido bastante prolífico na ainda recente vida do grupo Monofoliar. Após
a retomada da segunda etapa do projeto Sesc Amazônia das Artes na sua cidade
natal, Cuiabá, com duas noites de casa cheia, o grupo agora segue na estrada
pelos demais estados da Amazônia Legal começando neste dia 21 de agosto na histórica Belém, capital
do Pará. O show está previsto para começar às 21h, no Palco Amazônia, na Praça
dos 12 Apóstolos (Catedral).
Resultado
das concepções criativas dos artistas Estela Ceregatti, Jhon Stuart e Juliane
Grisólia, o grupo Monofoliar converge música e artes cênicas em seu atual
espetáculo com três pilares definidos: a turnê nos Estados da Amazônia Legal, o
lançamento do primeiro CD do grupo e o show concebido para sua divulgação.
O
espetáculo é o resultado mais visível de
intensa pesquisa artística desenvolvida desde 2009. “Nos encontros musicais,
percebíamos muitas confluências entre o que ambos concebíamos como arte, tanto
musical e espiritual quanto visualmente”, resume Ceregatti. “E muitas minúcias
comuns foram percebidas a partir do início das composições e ensaios”, completa
Jhon. Entre elas, as influências de Hermeto Pascoal, da música de concerto, da
música étnica, entre outras, pra ficar só nas mais evidentes.
Como é de
praxe em todo trabalho independente, o Monofoliar batalha para lançar o disco
desde meados de 2012, período em que a obra foi finalizada. Em busca de meios
para o lançamento, eles resolveram cair na estrada. O resultado foi a aprovação
de dois importantes prêmios para o grupo: o Festival Nacional FEMUSIC
(Maringá-PR), no qual o grupo participou com três composições da gravação de
CD/DVD junto a outras 52 atrações de todo o Brasil, e o Projeto Amazônia das
Artes, que contou com circulação em 10 estados do Brasil profundo.
Por meio do
Amazônia das Artes, na primeira etapa do projeto, o grupo foi a Rondônia,
Roraima, Amazonas, Acre e Tocantins, numa turnê que ainda irá atingir outros
Estados da Amazônia Legal até fins de agosto. Na segunda etapa, o grupo percorrerá os estados do Amapá, Piauí, Maranhão e Pará.
Concebido
para integrar expressões artísticas – música, performance corporal, cenografia
e iluminação (música cênica) – o Monofoliar pretende reforçar a idéia de que a
essência é o fazer artístico, e sua vivência, o principal motivo.
Dentro
dessa busca, os compositores entrelaçam as influências diversas e revelam
sonoridades descobertas por meio dos experimentos com timbres, gêneros e ritmos
universais, além da utilização do folclore e instrumentos regionais utilizados
como meio de expressão universal, como o mocho cuiabano, o didgeridoo
australiano ou o derbak árabe.